O liberalismo e a negação da política social

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O liberalismo e a negação da política social

[...] meados do século XIX até a terceira década do século XX, [...] marcado pelo predomínio do liberalismo e de seu principal sustentáculo: o principio do trabalho com mercadoria e sua regulação pelo livre marcado. (p.56)

O liberalismo econômico valoriza o lucro onde há predomínio do livre comércio, a livre concorrência determina a economia sem interferência do Estado. O predomínio do mercado regulador das relações sociais, contudo só pode se realizar na condição de uma suposta ausência de intervenção estatal [...] resume-se a fornecer a base legal com o qual o mercado pode melhor maximizar os “benefícios aos homens”. (p.56)

O estado tem o dever de fixar os impostos que controlam os preços das mercadorias de modo a estimular o consumo. Segundo Adam Smith era necessário as leis que fixassem as relações comerciais controlados pelo Estado apesar de criticar a intervenção e liberdade de mercado não eram a favor do fim desse tipo de sistema Estatal. O papel do Estado era regular a sociabilidade através das relações comerciais, mas sem qualquer tipo de intervenção no mercado deixando-o livre para a economia e estimular para o desenvolvimento de acordo com Mandei (1982) do mundo do Capital.
É assim que se retoma uma discussão conforme Maquiavel apud, p.57 da execução do Estado na forma de poder político.
A partir do século XVI e XVII começa um questionamento sobre qual a função do Estado na execução da política, que de acordo com Maquiavel o papel era exercer uma forma de controle no acesso dos homens aos bens materiais. Hobbes em seu livro Leviathan, 1651, diz que o Estado é exercido pelo absolutismo, pois as pessoas temem a própria falta de segurança e acreditam que o papel do Soberano o Rei é de proteger seus súditos da guerra.

Para John Lock o poder do Estado prevalece o interesse coletivo dos homens e não pode ser exercido em favor do interesse de um, portanto

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