O LADO HUMANO DE JESUS: DA TEOLOGIA À PSICOLOGIA EXISTENCIAL
DA TEOLOGIA À PSICOLOGIA EXISTENCIAL
TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE PSICOLOGIA
UNIVERSIDADE BANDEIRANTE ANHANGUERA – ABC – 2013
Autor: Tiago José Napoletano (Graduando em Psicologia)
Orientadora: Profª Fabiana Wanrhath Jacopucci
INTRODUÇÃO
O grande personagem desta pesquisa é nada mais, nada menos, que aquele que dividiu a história da humanidade, Jesus.
Por meio de conceitos da filosofia, teologia e principalmente da psicologia existencial, fez-se possível neste estudo desenvolver uma sondagem de algumas de suas características psicológicas e sua influencia quase terapêutica na vida daqueles com quem Ele tinha contato. Como pode-se notar em Mateus 6, 25–34, Jesus valorizava mais as questões internas do indíviduo. Ele acreditava que uma verdadeira revolução deveria acontecer no interior humano. Essa concepção e também o fato de Jesus não ter dependido da ordem moral da época para elaborar a sua axiologia crística, faz com que
Nietzsche, com alguma tolerância da expressão, o considere um
“espírito livre” (NIETZSCHE, 2007 apud Bittencourt, 2011, p.
111).Esse foco no ser remete-nos aos conceitos de homem de Martin
Heidegger, que ele nomeou como Dasein (ser-aí, ser-no-mundo, sercom-outros). A ideia de “espirito livre” remete-nos também a concepção heideggeriana de liberdade, que refere-se ao ser livre e capaz de ter uma vida autentica. (HEIDEGGER, 1993).
Em outros relatos, como em Lucas 8, 22–25 ou João 11, 32-45, é possível verificar o modo como Jesus lida com situações de extrema ansiedade/angustia ou situações de morte.
Diante de tudo isso surgiu o interesse em desenvolver este estudo, que evidencia o lado menos explorado de Jesus: seu lado humano. OBJETIVOS
O presente trabalho foi elaborado com objetivo de investigar os aspectos humanos de Jesus e seus relacionamentos, utilizando-se de conteúdos da Psicologia e da Filosofia Existencial.
De modo mais específico, buscou-se evidenciar o que há de
humano