O KFC no Mercado Chinês
O maior desafio das companhias que têm como estratégia de negócio a internacionalização dos seus produtos ou serviços, é conseguir adapta-los, principalmente, aos traços culturais dos mercados externos de destino. Devem ser levados em consideração, não apenas as diferenças linguisticas, mas também os costumes e comportamento de consumo de seus públicos-alvo, além de todo o contexto legal e político onde eles estão inseridos. Oferecer produtos estandartizados em todos os territórios pode ser o maior erro que essas empresas podem cometer, desperdiçando grande quantidade de tempo e dinheiro.
O sucesso de um processo de internacionalização é diretamente proporcional ao grau de imersão cultural e demonstração de respeito aos povos. Ideias superficiais de como se dão os negócios numa determinada região não serão informações relevantes e confiáveis para a elaboração de uma estratégia que possa realmente funcionar.
A proposta deste artigo é justamente estudar o plano utilizado pela KFC (Kentucky Fried Chicken), rede norte-americana de fast-food, para lançar-se ao mercado asiático, ou mais especificamente, o mercado chinês. Além disso, compreender detalhadamente como uma empresa estrangeira conseguiu tornar-se a a maior rede de restaurantes num mercado tão conservador e nebuloso como o da China.
PLANEJAMENTO
A decisão de internacionalização de uma empresa global deve ser necessariamente suportada por um forte planejamento que sustente sua inserção em um novo mercado. Neste sentido, a KFC demonstrou dominar com maestria as técnicas de planejamento ao obter tamanho sucesso em levar sua marca para o mercado Chinês, que configura um verdadeiro desafio, no âmbito cultural, para as empresas ocidentais.
Segundo Keagan (2005), o Marketing global deve se preocupar em identificar as diferenças culturais dos mercados alvo, assim como saber lidar com elas. O grande desafio que a marca KFC precisava enfrentar era entender a cultura