O juízo estético de kant
CLAUDETE FURTADO DA SILVA
O JUÍZO ESTÉTICO DE KANT
Trabalho apresentado ao professor Olívio do curso de filosofia, da matéria de Estética na universidade federal de Mato Grosso do Sul – UFMS.
CAMPO GRANDE
2013
O JUÍZO ESTÉTICO DE KANT
A experiência estética do belo, permite estabelecer uma comunicação entre o mundo fenomênico ou natural (que não é um simples mecanismo mas também pode ser pensado como objeto de uma experiência estética) e o mundo supra sensível, que é o objeto de uma experiência moral. Há um plano da existência humana em que, para o homem, não se trata nem de conhecer cientificamente nem de querer agir moralmente mas, pura e simplesmente, de sentir quer de uma obra artística quer da natureza, é expresso num juízo a que Kant dá o nome de juízo estético ou juízo de gosto.
O juízo estético é a forma de comunicarmos em palavras e conceitos um sentimento: o sentimento da beleza. O juízo estético exprime o que acontece quando temos uma experiência estética, traduz um sentimento que experimentamos ou vivemos ao contemplar um objeto, por exemplo, uma rosa, ao dizermos: "Essa rosa é bela" é traduzir num juízo um sentimento de prazer que acompanha essa contemplação. Se a experiência da beleza é um sentimento de prazer isso significa que a beleza não é, apesar de poder parecer o contrário, uma propriedade objetiva das coisas e que o juízo estético é reflexionante. Será essa a primeira das suas características a ser esclarecida.
O juízo estético é um juízo reflexionante, quando eu digo que algo é belo estou a transmitir uma satisfação, um sentimento de prazer que se dá na contemplação de um objeto. À primeira vista ao atribuir a esse objeto o predicado belo parece que estou a referir-me à beleza como propriedade que está nesse objeto. Contudo, segundo Kant, dizer que algo é belo é traduzir um sentimento, é expressar algo que acontece em mini. A beleza é um sentimento de prazer, algo que se dá na