O Juridiques

Muitas vezes a linguagem jurídica apresenta-se rebuscada e, ao mesmo tempo, hermética, o que cria barreiras para a compreensão dos leigos. Os adeptos da linguagem empolada, recheada de circunlóquios e termos altissonantes, para manter certa hegemonia ou, o primado do seu fazer jurídico, pensam que ao leigo não é dado transpor os umbrais deste santuário, onde pontificam aqueles que são doutos. Vige, de modo sub-reptício, a compreensão de que o leigo não precisa saber o que está sendo discutido nos autos, basta perguntar aos operadores do direito. Estes, têm o condão de traduzir numa linguagem acessível a demanda. A concisão, a clareza e a precisão dos textos jurídicos são substituídas pela prolixidade, ambigüidade e obscuridade.
O juridisquês, são definidos como empecilhos para a sua inserção dinâmica e contextual na sociedade moderna e isso acaba impedindo o acesso a justiça pois palavras e frases com expressões rebuscadas ou até mesmo em latim como linguagem técnica do direito, além de muitas vezes impedir o acesso a justiça deixa uma certa duvida sobre certos assuntos ou decisões que ocorreram em um julgamento, pois para aqueles que conhecemos como operadores de direito é fácil de se entender ou interpretar, mas para pessoas leigas se torna difícil a interpretação, por isso uso desses termos venham ser reduzidos para que a sociedade possa entender com clareza o que ocorre em um julgamento, porque usar palavras bonitas mas que causam ambigüidade acaba-se deixando a desejar o entendimento do que ocorre lá dentro, sem deixar de mencionar que muitas pessoas acabam consultando alguns operadores do direito para poder entender o que aconteceu ali.
O Direito depende do emprego de sua ferramenta funcional, qual seja, a palavra. Logo, o uso correto dos signos deve ser objeto de estudo dos operadores do Direito. A complexidade de linguagem não pode ser admitida à ciência que analisa e rege as relações sociais.A linguagem atual da ciência deve ser clara e objetiva,