O juramento de nuremberg
Após a Segunda Guerra Mundial, com a derrota da Alemanha, e a queda do nazismo, a Inglaterra, a França, a Rússia e os Estados Unidos (vencedores da guerra) iniciaram um movimento para opor a punição aos responsáveis por tamanhas atrocidades. Foi feito um acordo para a criação do Tribunal de Nuremberg. Nunca antes deste tribunal, crimes de guerra eram tratados como crimes. Não existia uma legislação precedente para penalizar essas pessoas.
Devido à natureza política do processo os líderes, organizadores, intimadores, cúmplices que participaram da formulação ou execução do plano comum ou conspiraram para cometer qualquer dos crimes executados foram responsabilizados por todos os atos de qualquer pessoa que tivessem aplicado tal plano. Em conseqüência desse crime, cerce de seis milhões de pessoas foram assassinadas nos campos de concentração nazistas. Em sua defesa, os acusados declaravam ignorância das barbaridades cometidas e que o “trabalho sujo” era feito por bandidos, que faziam parte da minoria da organização, ou que os abusos já vinham sendo punidos e que todas as ações do aparelho repressivo do Estado alemão estavam previstas nas leis em vigor que foram impostas pelos nazistas, no período em que estiveram no governo da Alemanha.
Dos 22 réus julgados, três foram absolvidos, outros três condenados a 10 anos de prisão, um foi sentenciado a 15 anos de detenção, enquanto mais três tiveram a prisão perpétua decretada. Os 12 restantes receberam pena de morte e enforcamento. Hitler e outros líderes importantes cometeram suicídio antes de serem capturados. O Tribunal foi uma justiça dos vitoriosos da guerra, e o julgamento pode ser criticado por uma variedade de razões. A lista dos acusados foi algo muito arbitrário, não houve respeito ao principio da legalidade e os acusados estavam no cumprimento de ordens. Os acusados foram atacados com violação as leis internacionais, mas a lei foi construída pelas nações e não pelos