O jovem como sujeito social resenha
Aluno: Rodolfo Franciscatto Gebin R.A: 122180
EL 683 – Escola e Cultura
Prof.ª Dra. Maria Helena Salgado Bagnato
Iniciando com o texto “O jovem como sujeito social”, de Juarez Dayrell, o autor discute sobre a tendência em ter a concepção de jovem como “vir a ser” presente na escola, negando o presente vivido pelo jovem e tratando-o como momento de transição, focando apenas em projetos futuros. Nega-se como válido em sua formação o espaço vivido pelo jovem no momento. Também é debatido, nesse caso a favor de Peralva (1997), o que leva a diversidade juvenil e o termo juventude, propriamente dito, que é entendido como uma condição social e também uma representação. “...essa diversidade se concretiza com base nas condições sociais (classes sociais), culturais (etnias, identidades religiosas, valores) e de gênero, e também das regiões geográficas, dentre outros aspectos.” (“O jovem como sujeito social”, DAYRELL, Juarez, 2003, pag. 42). É possível estabelecer uma conexão com o documentário “Pro dia nascer feliz” (2005), que evidencia essa diversidade comentada anteriormente, relatada através da exposição às escolas públicas da periferia das grandes capitais, e de escolas particulares, causando um contraste gerado por diferentes geografias, estruturas e culturas, destacando assim as visões, preocupações e perspectivas de vida distintas que jovens de cada uma das realidades têm. Uma das “protagonistas” entrevistadas no documentário, estudante do colégio Santa Cruz, sofre com a autocobrança, nível elevado de estudo e percebe a falta de interação social resultante das avaliações e exigências escolares, afastando-se dos meninos do colégio. Diferentemente da realidade de um colégio público, localizado na periferia do Rio de Janeiro, que a aluna possuía uma simpatia e facilidade com poemas, e dito por ela, fator facilitador em lidar com sentimentos, adversidades da vida, e problemas presentes em seu cotidiano vivenciado na região pobre,