“O jornalismo designado por “quarto poder” e a democracia constituíram-se em simbiose.”
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“O jornalismo designado por “Quarto Poder” e a democracia constituíram-se em simbiose.” À medida que a democracia se instalou no nosso país tivemos o prazer de usufruir da nossa liberdade de expressão, longe do lápis azul e da PIDE. Foi um cerrar de ideologias e quebra de exigências e omissões. O “Quarto Poder” é tido como um dos poderes do Estado democrático, logo depois do Legislativo, Executivo e Judiciário, por muitos chega a ser considerado o mais importante dos poderes. Este “Quarto Poder” é o poder dos media que tem a capacidade de manipular a opinião pública, a fim de determinar as regras de comportamento e de persuadir nas escolhas dos indivíduos, e da sociedade. A sociedade por não ter senso crítico suficiente para distinguir a mentira e a verdade, acredita em tudo o que lê ou assiste. Por isso torna os media mais fortes do que eles são na sua essência. Quando o poder judiciário fracassa, quando o executivo está cansado ou quando o legislativo entra de férias, o Quarto Poder domina e enfrenta as situações como se tivesse todos esses poderes. Quando a imprensa é elogiada significa que a sociedade não está bem. Apesar do poder que os media têm sobre todas (ou quase) civilizações actuais estamos perante uma espécie de retrocesso: a Internet. Cada um de nós tem, hoje, o poder de se manter informado se for esse o nosso interesse. Esta questão despoleta um conjunto variado de questões que têm levado a uma espécie de retrocesso daquilo que temos conceptualizado por jornalismo. O jornalismo está a morrer, ouvimos isso em qualquer blog que se dedique a ele. A Internet foi, numa primeira fase, um factor potencializador do jornalismo. Permitiu não só o fácil acesso (e gratuito) a todas as notícias, um jornalismo mais frenético e principalmente mais actual. Hoje as vendas de jornais impressos tem caído de forma abrupta, as pessoas não sentem necessidade de comprar o jornal impresso quando podem aceder às notícias de forma mais rápida (não só no que diz