O Jogo dos Opostos

Quando Paul Miller cambaleia para fora da prisão, que é utilizada para trabalhos forçados em um desconhecido país europeu no fim da Segunda Guerra Mundial, é salvo pela doce e ingênua Alice, que o esconde no sótão da pequena pousada de sua família. Ele acaba decidindo morar na cidadezinha que lhe acolheu (mesmo com certa desconfiança) e se casa com Alice. Mas Paul está sempre dividido entre o amor pela sua mulher e filho e a culpa que sente por morar em um lugar onde viveu o maior tormento e pior fase de sua vida. Com suas habilidades de engenharia e seu carisma Paul conquista o povoado e ser torna prefeito, assim ele decide enterrar seu passado, mas o antigo comandante da prisão, que foi um dos maiores causadores de seus tormentos, retorna ao lugar, e ele se vê em um conflito - se vingar ou seguir em frente com sua vida?

Quando comprei o livro pela internet, fui fisgada pelo titulo e sinopse, pois livros que trazem a história de pré e pós guerra sempre me chamaram a atenção, e assim quando chegou o livro, eu comecei a leitura com uma alta expectativa. Em suas primeiras páginas o livro é cansativo e confuso, os fatos são ocultos e há um tipo de flash back do final e por esse motivo acabei encostando o livro por um bom tempo. Mas como um livro super bem indicado e com uma sinopse dessas poderia ser tão ruim? (passou em minha cabeça), então resolver dar mais uma chance para o autor me conquistar, e não foi nada menos do que isso: Ele me conquistou.

O livro conta a história de Paul Miller, um engenheiro que foi forçado a ser recrutado a Segunda Guerra Mundial após a morte brutal de seus pais e sua noiva. No campo de concentração ele suportou e passou por humilhações, riscos, fome e conflitos, mas por ser estudado e ter conhecimentos de engenharia, Paul acabou sendo “poupado” de lutar diretamente com os inimigos, mas em contra tempo ele arquitetava campos de refugio, estratégias e bases de apoios.

Após uma tentativa de