O “jeitinho brasileiro” (e algumas outras mazelas sociais) brevemente analisados segundo a perspectiva sociológica de roberto damatta
CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS - CCJ
FACULDADE DE DIREITO DO RECIFE - FDR
TRABALHO DA II UNIDADE DE SOCIOLOGIA
Professor: Luciano Oliveira
Disciplina: Sociologia
Aluno: X
Matrícula: X
Recife, 21 de Junho de 2012
O “jeitinho brasileiro” (e algumas outras mazelas sociais) brevemente analisados segundo a perspectiva sociológica de Roberto DaMatta
Antes de iniciar propriamente o trabalho, justifico a minha escolha pelo autor supracitado: dentre os intelectuais apresentados, foi aquele com cuja ideologia mais me identifiquei. Claro que não tiro o mérito e a importância dos trabalhos dos outros autores, de forma alguma, só considero mais adequado (eufemismo para cômodo) escrever de acordo com o pensamento que mais me agrada.
Pois bem, a expressão “jeitinho brasileiro” é uma das mais conhecidas e utilizadas em nosso país, e definir com exatidão à que matéria ela se refere é um tanto complicado. De forma a facilitar, entendamo-la como um conjunto de ações baseadas na criatividade, improvisação e flexibilidade que, muitas vezes [para não incorrer no erro da generalização], vai de encontro às regras, “driblando-as”.
Ressalvamos aqui que, pela definição apresentada, é possível perceber que nem sempre significa algo negativo. No entanto, para os objetivos do trabalho, vamos nos restringir ao sentido pejorativo da expressão.
De acordo com a distinção feita por DaMatta entre “pessoa” e “indivíduo”, está claro que o “jeitinho” é característica [inerente] daquela. E, de forma bastante comum, é atribuído o adjetivo “esperta” àquelas ‘pessoas’ [1] que se utilizam de outros meios, que não previstos [licitamente] em regras, para obter vantagem. Isso! Eis o termo perfeito para definir o seu objetivo: vantagem. Em uma paródia, poderíamos dizer que “as vantagens justificam o