O início do século xx como formador das relações sociais no brasil contemporâneo
Só no século XVIII, a Antropologia adquire a categoria de ciência, partindo das classificações de Carlos Lineu e tendo como objeto a análise das "raças humanas". http://httpantropologiasempreblogspotcom.dihitt.com.br/noticia/a-historia-da-antropologia
O termo “Raça” mostrou-se geneticamente não científico e tende a desaparecer na antropologia a favor da noção predominante de “cultura” como característica diferencial entre os povos.
Como podemos analisar antropologicamente a situação de formação do povo brasileiro tendo como origens diferentes “raças” que culmina em uma mistura cultural única? Como o conceito de “raça” aceito no início do século XX tem influência em nossas relações sociais contemporâneas? Afinal, por que e como os homens se comportam de modo diferente segundo as sociedades em que vivem? Este é um dos fins principais da Antropologia Social.
O Brasil foi colonizado por Portugal, país que, na época já apresentava uma sociedade desigual perante a lei: juízes e oficiais, letrados, fidalgos, cavaleiros, escudeiros, homens bons, e por ultimo o “povo”. Sociedade acostumada à segregação social, no caso, entre Mouros e Judeus. A tendência natural é reconstituir aqui no Brasil uma mentalidade semelhante socialmente separatista. Diferente dos Estados Unidos que colonizado pelos Ingleses, manteve uma relevante distância entre seus habitantes oriundos de outros países, no Brasil aconteceu a mistura entre os povos e sua cultura. Como rios que convergem para o oceano, formamos um mar de Europeus, Índios e Negros. Tal característica se transformou em problemática no período da proclamação da república e abolição da escravatura. Esse período de crise nacional profunda abala as estruturas sociais. A República procura manter o poder dos grandes latifundiários e a abolição busca uma igualdade hierárquica. É preciso uma ideologia que fundamente