O início da fotografia no Brasil trabalho acadêmico
Enquanto a Europa passava por uma revolução cultural no correr do século XIX, a fotografia chegava de forma prima no Brasil por Abade Louis Compte, após a invenção da mesma em Paris datado em 19 de Agosto de 1839, sua chegada em terras tupiniquins veio ao Rio de Janeiro em 16 de janeiro de 1840. O efeito da novidade perante a imprensa e aqueles com alto poder aquisitivo, foi imediato e positivo ao deslumbramento da reprodução quase que instantânea de paisagens e partes da cidade. Sua revelação, se leia como forma de imortalização do momento, no sentido plástico da matéria, ainda era muito artesanal, com descobertas acidentais sobre como aumentar sua durabilidade ou até mesmo como fixar e clarear a imagem.
Dentro desse período algumas descobertas no Brasil por Hércules Romuald Florence, desenhista francês residente no Brasil, chegou a descobrir algumas técnicas alternativas de impressão através da luz solar e se utilizando de novas descobertas de agentes ativantes para a sua invenção, como o nitrato de prata, notando ainda os efeitos da amônia e outros componentes como ações fixadoras da imagem revelada.
Com uma economia de investimentos voltados para a área agraria e escravocrata, os fotógrafos da época só chegaram a ter discussões sob de a forma como esta linguagem era executada na semana de arte moderna de 1922, até então sua prática não tinha muitos valores artísticos elevados, o que os tornava obsoletos. Por seu custo elevado a prática da fotografia, se tornou popular entre a corte e aos que detinha de certo poder aquisitivo, o primeiro fotografo do Brasil foi D. Pedro II, tornando-se colecionador e praticando da arte do registro, onde fez grandes investimentos trazendo os melhores fotógrafos da Europa, patrocinando exposições e difundindo ainda mais a fotografia no Brasil.