O insustentável consumo norte-americano
Ao reduzirem temporariamente o consumo, os Estados Unidos imprimiram em todo o mundo uma instabilidade econômica generalizada. Mais do que nunca, norte-americanos são levados a consumir mais energia, água, alimentos, a fim de "salvar o mundo" da recessão econômica. Promovem, desta forma, um verdadeiro suicídio planetário.
O que se conclui disto tudo? Estamos "perdidos" se a estabilidade econômica mundial depender da manutenção insustentável do consumo norte-americano. A verdade é que a lógica do crescimento econômico infinito não existe porque a economia real é baseada em recursos naturais finitos.
Este é o legado que os Estados Unidos deixam ao planeta. Seu estilo perdulário e consumista é exportado para todo o mundo através da sua eficiente indústria de comunicação. O país detém 5% da população mundial, contribui com 36% das emissões de gases de efeito estufa e consome 25% da energia mundial.
No que se refere aos países desenvolvidos, estes congregam um quinto da população mundial. Esta minoria, porém, consome 80% de todos os recursos naturais consumidos. Em média, quinze vezes mais papel e dez vezes mais aço.
Para os quatro quintos da população restante no mundo, sobram apenas 20% de recursos. Este dado é preocupante, uma vez que sabemos que esta população está adotando o mesmo estilo consumista pregado pelos norte-americanos. A conta ambiental simplesmente não fecha.
O mundo já consome 25% a mais de recursos naturais que a capacidade de regeneração do planeta. Se o modelo norte-americano fosse igualmente incorporado pelo Bric, sigla que