O infantil segundo sigmund freud
Isolete Branco de Camargo Dias[1]
Márcia C. R. da Silva da Conceição[2] Ivone Terezinha Rosch de Faria[3]
Miriam Izolina Padoin Dalla Rosa[4]
RESUMO: Este artigo tem como pretensão apresentar o que se pode entender sobre o infantil segundo a concepção de Sigmund Freud quando trata do desenvolvimento sexual respaldado na infância. Para tanto, se fez necessário apresentar o ponto de partida de sua análise, a saber, a psicanálise, para então, desenvolver alguns apontamentos sobre o infantil conforme a concepção freudiana.
PALAVRAS-CHAVE: Infantil, Sexualidade, Desenvolvimento sexual.
A palavra psicanálise quem a apresentou pela primeira vez em seus escritos foi o médico neurologista Sigmund Freud, (1856-1939) até então não existia. Na verdade, a psicanálise é uma nova corrente da psicologia, etimologicamente trás consigo uma explicação própria, pois sendo uma vertente do campo da psicologia se tem a preocupação com o que se chama de psiqué (alma, espírito) para completar então, com o que está por trás do inconsciente do sujeito. Neste sentido, entende-se que a psicanálise apresentada por Freud é um conjunto composto por alguns elementos que se complementam entre si, a saber: um processo de investigação formado por teorias psicológicas e psicopatológicas derivando destas um tratamento psicoterapêutico. Tem-se aqui uma nova concepção de investigar o psíquico humano. Entretanto, não se pode deixar de observar que Freud como médico neurologista começou a observar as reações de seus pacientes e chegou a diagnosticar que o que ocorria com os pacientes não tinha nada ver com o físico, mas com algo que estava escondido no próprio ser, resultando as doenças de natureza psíquica, levando-os ao estado de “psiconeuróticos ([os que sofrem de] histeria, neurose obsessiva, da erroneamente chamada neurastenia, e certamente também de dementia praecox e paranóia)” (FREUD, 1905, p.100). Logo, Freud assinala que somente através da