O indivíduo frente a ética nacional
Como fazer uso do direito de expressão?
Desvios de verbas milionárias, obras públicas que nunca terminam, educação e saúde de péssimas qualidades. Essa é uma realidade que nos faz compreender porque ainda existem pessoas que acham que nada pode melhorar nessa ou em futuras gerações. Porém, é preciso desmistificar esse sentimento de incapacidade, e cessar de achar cômico atos imperdoáveis daqueles que dizem governar nosso país de maneira ética e justa.
Em uma primeira análise, cabe salientar que como cidadãos, temos uma parcela de responsabilidade com o que acontece no nosso país. Devemos lembrar que com o fim da ditadura, o voto se tornou secreto, sendo assim mais fácil expressar nossos desejos e descontentamentos diante de algum governo. Embora seja o que se espera de cada um, isso acaba não passando de uma teoria idealizada, onde a democracia e a inteligência cidadã andam de mãos dadas.
Outro aspecto importante, é não fechar os olhos para o que acontece, achando que os próprios políticos irão inovar o nosso país, querendo que eles adivinhem nossas expectativas ara com o seu governo. Sendo assim raros os casos de pessoas que tem o entendimento de cidadão ativo como o do sociólogo Herbert de Souza, o qual afirmou que cidadania é intervir, cobrar e pressionar os superiores políticos a fim da melhoria de todos.
Entretanto, pode surgir uma indagação: Como então se tornar alguém ativo, porém, não só em urnas a cada dois ou quatro anos? Nesse contexto, a população tem o pleno dever de apossar-se do seu direito de expressão, indo às ruas protestar pacificamente pelo que acham ser importante para eles. Procurando libertar-se das mazelas que nos rodeiam.
Portanto, cada um de nós, como pessoas frente a um governo democrático, precisamos entender que temos a responsabilidade, maior de que ninguém, de conduzir o Brasil, sendo ativos, críticos e acima de tudo, pessoas que agem procurando efetivar o direito de expressão de