O Individuo e o Grupo
É um “termo que se refere à pessoa humana, considerada quanto às suas características particulares, físicas e psíquicas.” (FERREIRA, 1986). Também é “sinônimo de indiviso, de algo que não pode ser dividido”: aspecto que parece estar definitivamente incorporado às políticas e ações contemporâneas de gestão de pessoas (CASADO, 2002).
A autora utiliza os conceitos de Freud: id (desejos e aspectos psicológicos internos e herdados), ego (intermediário entre as exigências instintivas do organismo e as condições do ambiente) e superego (representantes dos valores e ideais morais da sociedade), bem como a visão biopsicossocial do homem (ser biológico, psíquico e social) para relacionar indivíduo e grupo, além de justificar o estudo dos processos grupais.
“As organizações são compostas de pessoas que trazem para o ambiente de trabalho todo o seu jeito de ser, sentir e viver. São motivações diferentes, habilidades e aptidões diversas, competências distintas que precisam conviver e produzir. Desconsiderar essas questões impede a visão acurada da organização e impossibilita qualquer ação para a melhora dos modelos de gestão de pessoas.” (CASADO, 2002);
Faltam caminhos que compatibilizem/ integrem as motivações individuais com os objetivos organizacionais e o dilema da cisão entre individualidade e participação no coletivo necessita ser mais estudado.
O ESTUDO DOS GRUPOS
A origem do estudo dos grupos remete à década de 1930 nos Estados Unidos e foi impulsionada pelo trabalho de Kurt Lewin, pesquisador que popularizou a expressão dinâmica de grupo.
Katzenbach e Smith apud Moscovici (1994) apresentaram a seguinte classificação para trabalhos coletivos:
• Pseudo-equipe: grupo que pode definir um trabalho a fazer, mas não busca, nem se preocupa com o desempenho coletivo. As interações entre os participantes inibem o desempenho individual e não produzem ganhos oriundos do esforço coletivo.
• Grupo de trabalho: os membros podem partilhar