O individuo e a sociendade
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É na primeira relação com a figura materna ou com um cuidador substituto que o bebê vai estabelecer o senso de confiança básica no ambiente que o cerca. O bebê que recebe afeto, amor e é atendido em suas necessidades primordiais com segurança vai desenvolver um sentimento de confiança no ambiente. A mãe que consegue identificar as necessidades e posteriormente os estados afetivos do bebê ajuda-o a ir reconhecendo as suas próprias sensações, impulsos e desejos. Ao longo do desenvolvimento, e sendo uma criança normal, ela provavelmente terá mais condições de compreender e ser empática em relação ao meio externo.O estabelecimento de limites precisos é fundamental para o desenvolvimento social, pois ajuda o indivíduo a perceber até onde pode ir e agir sem prejudicar e comprometer o espaço do outro, podendo assimilar melhor o que o ambiente espera dele.Entretanto, a criança também necessita de uma boa dose de autonomia para explorar o ambiente e se desenvolver como pessoa que tem vontade e escolhas próprias, se sentindo aceita em todos os aspectos de sua personalidade. Os pais e cuidadores devem ter sensibilidade para oferecer espaço para que o filho possa exercitar sua autonomia e liberdade de expressão, mas ao mesmo tempo oferecer limites e contenção externa.O equilíbrio contenção e autonomia dará segurança e a norteará a criança até onde prosseguir com suas iniciativas.É na família onde exercitamos as primeiras trocas sociais e posteriormente na escola com os colegas e com figuras de autoridade, como por exemplo, o professor. A criança que entra na fase escolar com uma segurança básica diante de suas capacidades estará mais habilitada a se lançar em novos vínculos, novas trocas podendo assumir sua individualidade no grupo.A escola é o local que propicia o início da identificação da criança com alguns colegas, percebendo as semelhanças e diferenças entre as pessoas. Exercitará sua capacidade de se expressar com os amigos e ao mesmo tempo respeitá-los em sua