o indio do mau
As representações foram abertas após reclamações de consumidores sobre informações nas embalagens e em peças publicitárias que não corresponderiam com a verdade. A denúncia ainda menciona uma reportagem da revista Exame em que o representante da Diletto afirma que “pode ter ido longe demais na história”.
A empresa de picolés afirma em seu site e nas embalagens que Vittorio Scabin, avô do fundador da Diletto, criava, na Itália, sorvetes artesanais e, com a Segunda Guerra Mundial, teria vindo para o Brasil. Agora, o neto seguiria com a tradição familiar. O problema é que o verdadeiro avô de Leandro Scabin era jardineiro e paisagista e jamais fabricou sorvetes.
Já a fabricante de sucos afirma em seu site que as laranjas “colhidas fresquinhas todos os dias vêm da fazenda do senhor Francesco do interior de São Paulo, um esconderijo tão secreto que nem o Capitão Nascimento poderia descobrir”.
Apesar do tom de brincadeira, os consumidores reclamaram porque a propaganda passa a impressão de que, ao comprar um suco da marca, os pequenos agricultores são ajudados, como o fictício "senhor Francesco". A realidade, no entanto, é outra. Segundo a reportagem da revista, quem fornece as frutas à Do Bem são "empresas como a Brasil Citrus, que vende o mesmo produto para as marcas próprias de supermercados". Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) abriu processos éticos contra as empresas Diletto (de picolés e sorvetes) e Do Bem (sucos) por histórias que elas contam sobre as marcas.
As representações foram abertas após reclamações de consumidores sobre informações nas embalagens e em peças publicitárias que não corresponderiam com a verdade. A denúncia ainda menciona uma reportagem da revista Exame em que o representante da Diletto afirma que “pode