o indigena na formação brasileira
O indígena na formação da família brasileira
O índio retraindo-se ou amarfanhando-se ao contato civilizador do europeu por incapacidade de acomodar-se à nova técnica econômica a ao novo regime moral e social. O primeiro grupo seria o formado pelas repúblicas brancas ou brancaranas do Prata e pelo chile. Nestas regiões, observa ruediger Bilden, “ o clima e as condições físicas em geral encorajaram o tipo de colonização mais favorável ao desenvolvimento de uma sociedade predominantemente europeia “. Executados os araucanos no Chile, “ as raças indígenas eram demasiado insignificantes em número e primitivas em cultura para obstruírem seriamente o rumo europeu da colonização “.
Os portugueses foram forçados pelo meio geográficos e pelas exigências da política colonizadora a competirem com aqueles numa base aproximadamente igual, híbrida desde o inicio, a sociedade brasileira é de todas da América a que se constituiu mais harmoniosamente quanto às relações de raça.
Organizou-se uma sociedade cristã na superestrutura, com a mulher indígena, recém-batizada, por esposa e mãe de família; e servindo-se em sua economia e vida doméstica de muitas das tradições, experiências e utensílios da gente autóctone. Da parte das índias a mestiçagem se explica pela ambição de terem filhos pertencentes à raça superior, pois segundo as ideias entre eles correntes só valia o parentesco pelo lado paterno.
Simplesmente porque não havia na terra quase nenhuma branca; e sem a gentia “ mal se pudera remediar nem povoar tão larga costa...”, como sem carta de 1612 mandava dizer a el Rei de Vasconcelos. Koster, referindo-se à ausência de discriminações aviltantes da parte dos portugueses contra os indígenas, provém mais da necessidade que de um sentimento de justiça.
A luxuria dos indivíduos, soltos sem família, no meio da indiada nua, vinha servir a poderosas razões de Estado no sentido de rápido povoamento mestiço da nova terra. Séculos XVI e XVII o grosso da sociedade colonial,