O império luzo-brasileiro e os Brasis
Paulista radicado em Minas Gerais, nasceu em 1962. É graduado, mestre e doutor em História pela USP e leciona na Universidade Federal de Ouro Preto. Publicou, no Brasil e no exterior, estudos sobre livros didáticos e paradidáticos de história, bem como sobre censura, bibliotecas e leitura no período colonial.
RESENHA
A inconfidência do Rio de Janeiro, diferente da Inconfidência Mineira foi uma disputa ideológica que era contraria a idealização dos elementos do Antigo Regime.
O dr. Manuel José Novais desenvolvia sua utopia baseando-se mentalmente e politicamente pelas Luzes e pela Revolução Francesa, indo contra os privilégios estamentais, saindo do sistema colonial na América e firmando a republica. Envolvia um ataque a intolerância religiosa. Os direitos dinásticos dos monarcas absolutistas, à fidalguia e à preeminência dos clérigos em Portugal.
A injustiça existente nos portugueses muitos novos fidalgos postos pelos nobres e particularidade do clero se favorecendo do que servindo a pátria.
Novais Almeida relatava que a colônia era mais injusta, que mesmo na corte era complicado se obter justiça já que o privilégio não era para todos. Um modelo de que o médico adotava era o da Revolução Francesa em que se eliminava o poder do rei e os privilégios dos grupos no Estado e dando esses privilégios a quem merecia.
Mariano José tinha uma visão que a inconfidência mineira foi realizada para confiscar os bens dos ricos e inocentes de Minas. Para João Sá descrevia um ambiente de agitação e agressividade a dominação metropolitana.
A diferença de classes definia o quão poderia se ativo politicamente, estabelecendo limites aos menos afortunados.
Para Manuel Inácio da Silva não deveria existir superioridade já que o sistema dirigido pela sociedade era a democracia.
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