O império da censura
Junto com o Estado Novo inicia se também um período de ditatura no Brasil.
Para obter êxito no golpe Vargas teve o apoio dos militares e de uma grande parcela da sociedade.
Uma das primeiras atitudes após a tomada do poder foi fechar o Congresso Nacional e instituir uma nova Constituição que tinha grandes influencias fascista.
Getúlio fechou o congresso para impedir que os cidadãos tivessem qualquer tipo de representante no governo e justificava essa ação propagandeando que ele estava junto ao povo para ouvi-los e apoia-los.
Para garantir o poder Getúlio impôs a censura aos meios de comunicação sanando assim suas preocupações e garantindo o controle total.
A partir dai nasce o DIP (departamento de imprensa e propaganda) que era encarregado da propaganda e do controle da opinião publica.
O DIP teve atuação junto a todos os meios de comunicação, chegando a ser responsável por mais da metade dos artigos pulicados em revistas e jornais.
Durante esse período o DIP foi considerado o portal- voz oficial do Estado-Novo, responsável não só pelas propagandas oficiais, mas, sobretudo pela perpetuação da imagem de Getúlio Vargas.
Nada escapava aos olhos atentos do DIP, que chegou a proibir a veiculação de vários programas de rádio e quase 400 músicas, pois segundo o estado continham conteúdos nocivos aos interesses da pátria.
Acredito que o caso mais chocante da atuação do DIP foi à intervenção do jornal O Estado de S. Paulo, que permaneceu sobre o comando de Vargas até o final do Estado-Novo.
Getúlio Vargas foi deposto em 29 de outubro de 1945, dando fim a um dos períodos mais autoritários e violentos da nossa história.