O império bizantino: um mosaico de culturas
O Império Bizantino englobava a Grécia, o Egito e outras regiões de cultura helenística. Por essa razão, o helenismo predominou em Constantinopla (capital) e o grego se tormou a lingua oficial. A miscigenação cultural greco-romana exerceu forte influência no oriente.
Texto de Franco Júnior e Andrade Filho, retirado do livro História das cavernas ao terceiro milênio. Mostrando como a diversidade era imensa.
"É essencial lembrar que 'bizantino' não tem conotação étnica, mas civilizacional, correspondendo aos indivíduos de fala grega (ainda que seu idioma materno fosse outro) e religião cristã ortodoxa. Assim, tal grupo de indivíduos (gregos, egípcios, asiáticos, semitas, eslavos) variou ao longo da história bizantina conforme as alterações territoriais e/ou religiosas ocorridas no império. [...] De fato o termo 'bizantino' foi vulgarizado apenas a partir do século XVI, depois do desenvolvimento do império, que em vida se via como herdeiro e continuador do Império Romano.
Num certo sentido isso era verdadeiro, pois aquilo que se tornou conhecido por Império Bizantino era na origem o Império Romano do Oriente (Grécia, Egito, Síria-Palestina, Mesopotâmia, Ásia Menor). E realmente, como Roma, Bizâncio uniu, através de uma língua e uma determinada maneira de sentir e de pensar, povos que nada tinham em comum entre si. Como os antigos gregos e romanos, os bizantinos consideravam-se os únicos habitantes do mundo civilizado, rotulando de bárbaros todos os que não partilhavam de sua cultura. [...] Por isso mesmo suas relações com o Ocidente medieval sempre foram difíceis. [...]” Constantinopla: centro comercial da idade media
Constantinopla era cercada por aguá e por uma elevada muralha que a prtegia de ataques, são as principais razões para que esta fosse a capital do Império Romano Oriental. Superou Roma e se tornou no centro comercial e urbano da Europa, comerciantes de diversas localidades chegavam de messes