o imperialismo e o neocolonialismo
O IMPERIALISMO E O NEOCOLONIALISMO
A descoberta de minerais preciosos, em 1870, como diamantes em Kimberley (Orange) e jazidas de ouro no Transvaal fez aumentar a cobiça do europeu.
A máquina a vapor e a estrada de ferro foram os dois instrumentos fundamentais desse novo avanço imperialista. Funcionara tanto como objeto de comércio quanto como instrumentos de penetração para a conquista do continente.
A Alemanha foi o último país europeu a participar da corrida imperialista e, portanto, acabou entrando em conflito com outros países, cujos interesses já estavam estabelecidos em diversas áreas do globo.
Tentando evitar esses choques e ao mesmo tempo criando um canal de participação, Bismarck, primeiro-ministro alemão, conseguiu reunir, na Conferência de Berlim (1884 - 1885), as principais potências imperialistas, com o objetivo de estabelecer uma ação conjunta na África.
A Conferência de Berlim estabeleceu alguns pontos: Liberdade de navegação na Bacia do Congo, entrada natural para o interior do continente.
Fixação de um Estado independente (Congo) como propriedade pessoal do rei da
Bélgica, Leopoldo II.
Conquista de uma faixa do litoral correspondente a igual parcela do interior, desde que fosse efetivamente ocupado.
Exigência de ser notificada às demais potências européias qualquer nova conquista.
Ásia
O imperialismo não se contentou com a África.
Lançou também seus tentáculos na Ásia, berço das civilizações mais antigas do mundo, que havia conseguido atravessar toda a época moderna sem sofrer grandes perdas de território. Até então, o saldo da expansão comercial européia na região havia se limitado ao estabelecimento de algumas feitorias no litoral. Particularmente na Índia e na China.
A partir da Revolução Industrial, entretanto, grande parte da Ásia viu-se conquistada e partilhada não só pelas nações tradicionais, detentoras do capital, como Inglaterra e França, mas também por aquelas de industrialização mais recente,