O Impacto Económico do Mundial de Surf em Peniche
O colóquio começou com José Farinha a contar, resumidamente, a história da formação do Campeonato Mundial de Surf – que nasceu devido, principalmente, ao voluntariado – e de que modo Peniche começou a fazer parte dele; explicou também que, a nível mundial, se fazem campeonatos em onze locais e o facto de Portugal (e Peniche) ser um deles é ótimo. Em 2009, os surfistas descobriram a nossa região – e as suas ondas propícias à prática deste desporto.
Peniche está situado numa zona privilegiada: a costa de Portugal, à qual o convidado nomeou “Califórnia da Europa”. Com o campeonato, a sua economia já aumentou bastante, passou a ser um local mais conhecido e começou a haver muito mais atividades nos setores dos serviços relacionados com o desporto (hostels, alugueres de pranchas de surf e bicicletas, escolas de surf, surf camps, etc).
Normalmente o campeonato envolve 200 a 250 pessoas (fotógrafos, surfistas, o diretor de equipa e marketing, jornalistas, treinadores, staff de apoio, seguranças, a Câmara Municipal, entre outras) e para este se realizar são necessários à volta de 2 milhões de euros. Demora-se cerca de um ano a preparar tudo o que é necessário para que o evento decorra sem problemas. O material utilizado é normalmente disponibilizado por fornecedores locais e são apenas escolhidos os patrocinadores com historial. Uma das vantagens do Mundial de Surf é o facto de ser gratuito (tanto ao vivo como pela Internet) e esse também é um dos motivos pelo qual tem tanta assistência, constatando-se que a sua audiência tem vindo a