O Imaterial CTS OFICIAL
Rumo a um comunismo do saber? ...
Capítulo III
Capitalismo cognitivo
“O capitalismo só pode se afirmar como capitalismo do saber se empregar para tanto um recurso copioso a inteligência humana - transformando a abundância potencial desta última em escassez. Tal escassez é produzida mediante o parcelamento do saber, mediante o impedimento de sua disseminação e socialização e mediante a tutela da obrigação de tirar proveito à qual os detentores do saber são submetidos.” Conhecimento
O valor do conhecer sempre teve sua expressão no tempo. O homem desde os primórdios da civilização, em etapas evolutivas como a era do pastoreio, da agricultura, da indústria sempre utilizou a mente, mas, hoje se encontra mais evoluído com o emprego da intelectualidade, ou seja, de um refinado uso da inteligência, apoiado em múltiplos conhecimentos.
Não é demasiadamente rigoroso afirmar que se o saber sempre valeu, hoje valha, talvez, mais, a ponto de poder ser negociado como se algo material fosse.
No momento não há, ainda, em Contabilidade, uma adequada classificação e mensuração dos ativos intangíveis e nem do conhecimento.
Fordismo
Idealizado em 1913, o Fordismo não só serviu como ferramenta para baratear a produção, mas também serviu para segregar o conhecimento.
Dividindo a produção em tarefas diminutas, o conhecimento necessário para desenvolve-las foi concentrado nas mãos dos empresários, enquanto os operários aprendiam apenas pequenas partes do projeto.
Com isso, o conhecimento foi altamente valorizado e segregado.
Há uma crescente crítica à contabilidade tradicional onde só se menciona o capital físico e consta vagamente o patrimônio imaterial. Há casos de empresas que operam em Internet como Yahoo,
Excite, Nescape, Cybercash, Amazon, Geocities e outras, com balanços que apresentam perdas, mas cujos ativos intangíveis (estes representados por marcas, o conhecer de seus objetivos, o valor de seus