O iluminismo
O saber era privilégio de uma elite eclesiástica, governo absolutista, de uma sociedade fechada, mas que deveria ser instrumento para todos. As manifestações ocorridas no iluminismo em busca de um progresso não eram vistas com bons olhos por Rousseau, o mesmo acreditava que essas manifestações eram um modo de aumentar a desigualdade entre os homens, ele mesmo não chega a romper com o racionalismo iluminista onde a razão é a base para chegar a um conhecimento seguro, mas Rousseau tem um pensamento diferente, pois acredita que o homem não é só racionalidade, e tal afirmava com mais clareza e convicção que a ausência dos desejos e sentimentos é muito mais uma vegetação que vida, fazendo uma equiparação com o pensamento de Descartes onde a sua dúvida metódica, racional, pode-se chegar á compreensão até mesmo de Deus, o pensamento de ambos estão de certa maneira semelhantes, pois, Rousseau também afirmava que a razão pode chegar a uma concepção de Deus mais pura e verdadeira do que aquela apresentada pelas religiões, isso mostra que tal não rompe com o racionalismo e sim adota outras teorias importantes na vida do homem em sociedade. Rousseau fugia um pouco da crença excessiva na ciência e na razão, diferente de outros filósofos como Descartes que apenas a razão e só ela poderia fornece algo verdadeiro, no iluminismo a razão torna um “dogma de fé” que colabora para ciência até hoje em dia, tal afirmava que deveríamos deixar triunfar a natureza e o amor, de certa forma a de convir que até hoje a razão e principalmente a ciência não encontraram e nem resolveram o drama do existir humano.
Russel em seu “amalgama de correntes filosóficas”, fala assim; “ em certos aspectos, a enciclopédia é o símbolo do iluminismo do século XVIII. A