O iluminismo na Europa
O Arcadismo, escola literária que surge após o Barroco, em 1700, vem acompanhado de uma tendência artística chamada Iluminismo. Esse movimento cultural define a fisionomia da Europa do final do século XVII e século XVIII. O iluminismo foi um movimento global, ou seja, filosófico, político, social, econômico e cultural, que defendia o uso da razão como o melhor caminho para se alcançar a liberdade, a autonomia e a emancipação. Durante esse período (Século XVIII), várias transformações mudavam a maneira de se entender o mundo. O Iluminismo ocasionava o Século das Luzes, que tinha como intenção trazer esclarecimento. Mas trouxe, na verdade, um conjunto de tendências filosóficas que circulavam entre os burgueses europeus. A ideologia burguesa culta,sustentada na critica à velha nobreza e aos religiosos, propagou-se por toda a Europa,sobretudo na França,onde foram publicados O Espirito das Leis (1748), de Montesquieu, e o primeiro volume da Enciclopédia (impressa entre 1751 e 1780) uma obra composta por 35 volumes, na qual estava resumido todo o conhecimento existente até então, que tem à frente Diderot, Montesquieu e Voltaire. As ideias desses enciclopedistas,defensores de um governo burguês e do ideal do “ bom selvagem”, de Rousseau – “o homem nasce bom,mas a sociedade a corrompe devendo, portanto, retornar para a natureza” -, impulsionaram o desenvolvimento das ciências, valorizando a razão como agente propulsor do progresso social e cultural. A burguesia, em oposição ao exagero cultista barroco, voltou-se para as questões mundanas e simples, relegando a religião a um segundo plano. Sua arte emergente caracterizou-se pela volta à simplicidade Clássica. Entre os filósofos adeptos deste movimento, destacam-se: Montesquieu (francês, norteou a teoria da separação dos poderes em Executivo, Judiciário e Legislativo), Voltaire (francês, oposto à religião), Benjamin Franklin (participante da independência dos EUA), Jean-Jacques