O ILUMINISMO COMO MISTIFICAÇÃO DAS MASSAS
Alan dos Santos Mesquita, Camila Torres Vidal David, Carlos Danilo da Penha Souza, Flávia Holanda Braga, Glenda Karen Oliveira Vasconcelos, Luiz Gomes da Silva Neto, Orlando Constâncio Gadelha Filho
O divertir-se significa estar de acordo (Não devemos pensar, temos que esquecer a dor). O entretenimento é a promessa de liberdade da dor que o indivíduo manifesta diante da sociedade. Na base do divertimento planta-se a impotência. A libertação prometida pelo entretenimento é a do pensamento como negação: “Não exercimento subjetivo do ser”, “O ser humano não precisa pensar”.
“O cinema (...) parece tornar a vida do indivíduo mais fácil (...). Pois o belo é tudo o que a câmera reproduz” (ADORNO, 2002). O cinema com a ideologia/ideia de prêmio transparece ao espectador um parecer que a vida é mais fácil. Há eles é assegurado não ser necessário diferenciar-se daquilo que são, e que poderão ter o mesmo sucesso. Ao mesmo tempo dando margem a um possível sucesso para o espectador e mantendo-o no seu lugar, ou seja, você pode sonhar e até alcançar o que deseja, mas poucos conseguem, e esses são exemplos de esperança para os que ainda não tiveram sucesso.
As situações cronicamente desesperadas que afligem o espectador na vida cotidiana transformam-se na reprodução, não se sabe como, na garantia de que se pode continuar a viver. Dessa forma, a sociedade é um meio de desesperados e, portanto, a presa dos líderes. O indivíduo aqui é passivo, pois é fruto de um aparato socioeconômico apenas.
“As pessoas são reduzidas a meras coisas” (ADORNO, 2002). A indústria se interessa pelos homens como pelos próprios clientes e empregados, e reduziu, efetivamente, a humanidade no seu conjunto, como cada um dos seus elementos a esta forma exaustiva. O ser humano é um fantoche do meio industrial da cultura, sendo ele um apenas reprodutor de regras mediado pela a mídia. Cliente no sentindo de vender seu produto e ludibriar o sujeito,