O idoso no mercado de trabalho.
Para a Organização das Nações Unidas (ONU), os idosos são divididos em três categorias: os pré-idosos (entre 55 e 64 anos); os idosos jovens (entre 65 e 79 anos - ou entre 60 e 69 -, para quem vive na Ásia e na região do Pacífico); e os idosos de idade avançada (com mais de 75 ou 80 anos). Estes, por sua vez, com mais de 80 anos, tendem a continuar sendo, na sua maior parte, do sexo feminino. Didaticamente, costuma-se identificar a idade de 65 anos como um grande fator determinante da velhice, ou seja: o período no qual se encerra a vida economicamente ativa do individuo, ou seja, quando chega a sua aposentadoria. Contudo, a Organização Mundial de Saúde elevou esta maior-idade para 75 anos, devido ao aumento progressivo da longevidade e da expectativa de vida no mundo. Ainda assim, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - o IBGE -, um terço dos aposentados no Brasil permanece no mercado de trabalho. Isto acontece porque no Brasil, diferentemente dos países desenvolvidos, a renda destas pessoas é insuficiente para lhes promover uma velhice tranqüila, em um padrão de vida relativamente razoável, com boas condições de saúde, alimentação, moradia e higiene. Não entraremos aqui no mérito da questão Previdência Social. Tentaremos explorar o fato do individuo idoso permanecer no mercado de trabalho, e conseqüentemente ser um consumidor ativo no mercado, nestes tempos.
Elementos demográficos no Brasil e no mundo As projeções das Nações Unidas, apontavam para o Brasil uma população de 170 milhões de habitantes para 2000, dos quais 49 milhões teriam menos do que 15 anos de idade, e 8,7 milhões acima de 65 anos. Para 2050, as Nações Unidas projetaram que a população nacional ampliaria para 244 milhões, sendo constituída por 49 milhões de jovens e 42,2 milhões de idosos. Em razão de tão amplo diferencial de taxas de crescimento entre os dois grupos