O idealismo dialético de hegel
Com efeito, a história ou qualquer realidade para Hegel é o mecanismo daquilo que virá a ser, tudo está de fato, como refletia a antiga filosofia grega, num processo interminável de mudança. Não existe um ponto final para o entendimento da história, porque a realidade é a continuidade dela mesma, isso na etimologia ad infinitum. Tudo o que será possível é apenas refletir a respeito de um determinado momento da processualidade. Edjar.
Então Hegel inteligentemente negando a epistemologia de Parmênides, devido à transformação permanente surge à necessidade de fundar uma nova lógica que teria que ser necessariamente dialética. Nesse procedimento está o verdadeiro valor de Hegel, impressionante a sua visão histórica da realidade como processo de transformação, a realidade não deixa de mudar um só instante, essa mudança não é apenas política, é da natureza de tudo, a produção da contradição. Edjar. Hegel cria uma nova lógica, que nega a velha lógica aristotélica, isso porque ele não aceita o principio da identidade, pelo simples fato da movimentação da realidade ser naturalmente da lógica da natureza e como tal da própria história. O mundo do desenvolvimento econômico é a mudança. Edjar.
Se o que existe como definição é apenas o momento, mas a história não poderá ser entendida pelo instante, então não se poderia fundar uma lógica dialética fundamentada apenas no momento, o que seria a valorização do principio da identidade, o que fez Aristóteles.
Com efeito, se tudo é mudança e nenhuma mudança é radical, toda mudança radical volta posteriormente à velha situação, pelo fato de não ter sido superado