o ideal cientifico e razão instrumental
A Copa do Mundo de 2002 foi repleta de novidades: pela primeira vez, dois países sediavam um mundial e na Ásia, continente sem expressão no esporte; as torcidas anfitriãs nunca estiveram tão presentes na campanha de suas seleções (quem não se lembra da festa vermelha da Coreia do Sul?); e a tecnologia nunca esteve tão presente em campo (tinha até gramado que saía do estádio para “tomar sol”...). Enfim, uma infinidade de aspectos prometia tornar a Copa 2002 histórica. E foi. Tanto pelas surpresas quanto pelos erros de arbitragem. O Brasil chegou desacreditado no Mundial após uma campanha pouco convincente nas eliminatórias. Pelé até disse que Argentina ou França seria a campeã. Porém, sob as mãos de Luiz Felipe Scolari, o Felipão, a equipe canarinho ficou mais unida e a atuação no mundial seria totalmente diferente das expectativas. No jogo de abertura, no dia 31 de maio, a França (então campeã do mundo e campeã da Eurocopa em 2000) perdeu para o estreante Senegal por 1 a 0, gol de Bouba Diop. Os franceses não conseguiram se reestruturar depois da derrota e acabaram fazendo a pior campanha de um detentor da taça na história das Copas do Mundo: empataram em 0 a 0 com o Uruguai e perderam para a Dinamarca por 2 a 0, que ficou em primeiro lugar, à frente da seleção africana. O cotado Portugal de Luis Figo também se deu mal e perdeu dos Estados Unidos por 3 a 2 e da Coreia do Sul por 1 a 0. A vitória de 4 a 0 sobre a Polônia foi apenas um alento à equipe lusa. Já a Argentina, que chegou como favorita, venceu apenas o primeiro jogo contra a Nigéria por 1 a 0 (gol de Batistuta). Na disputa com a Inglaterra, o capitão David Beckham vingou a eliminação na Copa de 1998 nas oitavas. Por fim, o empate em 1 a 1 com a Suécia mandou os argentinos de volta à América do Sul.Sensação no Mundial anterior, a Croácia não convenceu em suas partidas pelo Grupo G, deixando as vagas para a Itália e México. Os japoneses, por sua