O humano e o lúdico
Da mesma forma que no passado, continuamos nos questionando sobre o ideal de humanidade. O homem moderno ainda tenta entender o sentido de ser humano ou ser mais humano. Desta forma, a busca pela integralidade de ser humano continua sendo o grande sendo sonho da humanidade, por mais que por diversos caminhos, muitas vezes, contraditórios. Afinal, é desta multiplicidade que surgem as reflexões que buscam retomar e redefinir os caminhos que levam a autentica humanização.
A primeira questão destas reflexões consiste em saber se haverá um ideal universal. A história das culturas parece revelar a não-possibilidade deste ideal universal. Já que cada cultura tem seu próprio ideal de humanidade, e este está reservado apenas aos membros do grupo.
Com a evolução da história humana, especialmente pela necessidade de intercâmbios culturais, esse etnocentrismo acabou rompendo-se, dando espaço a projetos universalizantes de humanidade. A cultura grega lançou o primeiro projeto de ideal universal de humanidade, que se daria a partir do pensamento racional. Através do pensamento judaico- cristão difunde-se esse ideal universal, que introduz a idéia de um grupo humano superior, detentor dos únicos e verdadeiros valores de humanização, ao qual os outros povos deveriam seguir.
Opondo-se à universalidade teocêntrica da humanização surge a universalidade antropocêntrica, baseada no racionalismo moderno. O homem é guiado pela própria razão.
A pesar de todos os recursos criados pelo espírito inventivo do homem na busca da plenitude humana, os homens da ciência parecem