O homem e o tempo
O ser humano não pode aceitar tudo o que é novo, mas, devemos viver contra o presente que arruína a humanidade; não é tempo que vai resolver todos estes problemas, pois, não é um critério cronológico e sim da própria humanidade.
Podemos dizer que o tempo influi os acontecimentos humanos, mas é o homem responsável pelos seus atos. O homem age e o tempo organiza com inteligência, e assim se faz a história. A humanidade valoriza o tempo, o Krónos – a cronologia, duração - tornando-o responsável pelas coisas criadas pelo homem. Esperar que o tempo traga a felicidade é alienar-se, e deixar de fazer agora para depois é fuga; o ser humano é responsável, protagonista da sua história e não o tempo; é a humanidade que constrói e não o tempo.
Não podemos ficar parados diante do tempo que passa e que arrasta a maior parte da humanidade para o sofrimento e o desespero; temos que buscar soluções para a construção de uma nova humanidade. Responsabilizar o tempo pelos acontecimentos históricos é cair no fatalismo cronológico. Acreditar que o tempo traça o destino do homem é desvalorizar toda ação humana; é desacreditar o pobre, que sonha com uma vida digna; é dizer que a violência não terá fim. Mas os problemas sociais é fruto da própria organização humana, portanto não há como culpar o