O homem e a profissão
Disciplina: O Profissional de Informática e a Sociedade
Profª Hellen Carmo de Oliveira Matos
O homem e a profissão
Diz-se vulgarmente que o hábito faz o Monge, ou que a profissão faz e molda o Homem. Como se a droga fizesse drogados. Ela apenas, torna-os possíveis, não os cria. Do mesmo modo, o hábito não faz o Monge, ele já fora ordenado Monge antes do Hábito, símbolo posterior, que só vem "outorgar" ou se preferirmos, mostrar ao outro, aquilo que por mérito fora conseguido. De igual modo, a profissão não faz nem cria homens, o homem é que cria e dignifica a profissão que escolhe (ou é levado a escolher).
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Esta reflexão, nasce de uma análise prática das profissões, das gentes, e da disfarçada e hipócrita hierarquia das profissões!
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Ao observar-se o homem por "de trás" de uma profissão, não se está a julgar inquisidoramente o homem (porque dele nada se sabe - mas pensa-se saber!), mas sim a profissão, fazendo-se daí uma extrapolação dirigida ao que convém, quer dizer; a partir de atributos "sabiamente" rotulados a uma profissão especifica, chega-se à feliz ou triste conclusão (dependendo da cabeça, do que tem lá dentro ou do que não tem), que todos os homens daquela profissão têm aquelas qualidades. Como se a profissão fosse coisa em si!
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Citando o mestre Estoico Séneca; "Desiguais no nascimento, todos somos iguais perante a morte." O que significa, que o simples ato de nascer, estar vivo para, já cria uns pobres e outros ricos, dependendo da hierarquia social onde se nasça.
Isto para dizer, que determinadas profissões estão associadas a uma dita hierarquia, como o pão está para a boca de um pobre. Logo, dizer-se que um homem que pertence a uma profissão especifica, tem determinadas qualidades inerentes à profissão, é o mesmo que dizer que todo o sentido existencial Humano se reduz ao meramente produtivo, e aí mostra o melhor de si! Pura ignorância!
Revista: Segurança e Defesa
Comportamento
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