O Homem e a Estética A partir do texto analisado, vemos o ser humano envolvido com seu mundo e observamos sua necessidade e busca pelas realizações satisfatórias. Dentro destas necessidades que são pessoais, este mesmo ser se comunica com o mundo, de forma a supri-las, buscando na natureza e no material sua satisfação, porém sem esquecer do transcendente, do que eleva o pensamento e que embora não sejam necessidades vitais, completam o ser em harmonia, levando-o a outra relação, agora já física e interpessoal, construindo o ser em perfeição e a sociedade. Nas relações sociais o homem constrói o seu conhecimento através de sua história particular, que envolve a cultura da sociedade em que vive, com a política de trabalho, relacionamentos pessoais e formação de classes sociais. Esse ser dotado de inteligência busca a harmonia em todas as relações, portanto estabelece limites para a convivência, o qual nomeamos como moral, que serve como idéia e dever, onde se tem liberdade e obrigações. O homem, embora busque o necessário para sua sobrevivência, é um ser sensível à beleza estética, o que o leva a produzir não somente para o consumo, mas todo material traz consigo uma forma a ser apreciada, numa idéia de prazer e utilidade. Idéia essa que se difunde com o tempo, e objetos antes de valor puramente utilitários tornam-se agora inteiramente estéticos. A sede pela estética vem da relação do homem com a natureza, qu produz determinadas obras, que ao seu ver não têm utilidade e as encara com um valor inteiramente estético. Tal característica, embora não observada antes, habita o ser humano desde sua origem, e vai se tornando cada vez mais forte e presente com o tempo, respeitando sempre a época e as influências exercidas sobre ele, que com o tempo cria objetos já sem a função que lhes seria designada, apenas para o prazer estético. Como dito antes, mesmo residindo o ser humano, muito do que chamamos “Obra de Arte” hoje, antes tinha valor puramente