O HOMEM QUER SER FELIZ
KANT fala que homem quando age de modo racional sem ser sensível não quer ser feliz, o mesmo acontece quando ele é só sensível e não racional, para Kant se ocorresse ao contrario o homem viveria conduzido pelo seu instinto e pelas circunstancias que o cerca.
Ele fala também da razão no sentido prático ou de vontade. A razão prática é aquela que não se preocupa em traduzir as leis da natureza (razão teórica – ser), mas sim as leis segundo as quais o ser racional, dotado de liberdade deve agir. Dizer que o homem tem vontade é dizer que ele pode representar-se uma lei e agir de acordo com ela.
Kant menciona a diferença entre a razão e instinto. O instinto, a principio, garantiria ao sujeito a adoção da melhor opção, no sentido de autopreservação, o que poderia ser taxado como conduta moralmente boa. A razão não seria suficiente para guiar o homem para a satisfação de suas necessidades.
Contudo, a razão foi dada como faculdade que deve exercer influência sobre a vontade. O destino da razão deverá produzir uma vontade boa em si mesma e não boa como meio para atingir fins diversos. A razão deve prevalecer sobre o instinto. Deve buscar o bem supremo, a satisfação e, ainda, evitar inclinações e instintos.
ÉTICA E LIBERDADE NO PENSAMENTO DE KANT Uma análise da Obra Fundamentação da Metafísica dos costumes Osmar Mackeivicz[1] Na primeira parte da sua obra “Fundamentação da Metafísica dos Costumes”, Kant analisa dois conceitos fundamentais da sua teoria moral, a saber: o conceito de vontade boa e o imperativo categórico. A partir desses dois conceitos surge a ética kantiana.
Os conceitos de vontade boa e de imperativo categóricos empregam duas condições de dever: o seu aspecto objetivo regulado pela lei moral; e o seu aspecto subjetivo, produzido pelo