O histórico do método científico
As ciências, como são encontradas hoje, são resultados de pesquisas e descobertas anteriores aperfeiçoadas, e novas também que muitas puderam ser descobertas por pesquisas anteriores.
Nas ciências, os resultados científicos de gerações anteriores só são acumulados se forem estabelecidos definitivamente. Tudo que é mutável ou ainda não comprovado, hipóteses, teorias, perdem-se ao passar dos anos e quando se conserva o máximo é o interesse histórico.
Cada época elabora suas teorias de acordo com o nível de conhecimento e evolução que possuem, substituem as anteriores.
A evolução das ciências tem, sem dúvida, como mola propulsora os métodos e instrumentos de investigação aliados ao espírito científico, perspicaz, rigoroso e objetivo.
Esse espírito impõe-se a todos que pretendem conservar o legado científico do passado ou ainda que se propõem a ampliar suas fronteiras.
1 – Conhecimento e seus níveis
O homem não age diretamente sobre as coisas. Para o homem agir ele tem que possuir conhecimento. Para se fazer um trabalho científico é necessário conhecimento, sobre uma série de termos e conceitos, a respeito das atividades que nem sempre entram na constituição da ciência, de processos metodológicos.
O conhecer é uma relação que se estabelece entre o sujeito que conhece e o objeto conhecido.
Os conhecimentos sensíveis, como o som ou uma onda luminosa, são encontrados tanto em animais como nos homens.
Se a representação não é sensível, como conceitos, verdades, leis, tem-se então o conhecimento intelectual.
O conhecimento implica uma dualidade de realidades: de um lado, o sujeito cognoscente e, de outro, o objeto conhecido, que pode fazer parte do sujeito cognoscente. Pode-se conhecer a si mesmo, pode-se conhecer e pensar os seus pensamentos. O pensamento é atividade intelectual.
Pelo conhecimento o homem penetra nas diversas áreas da realidade para dela tomar posse, a partir de um ente, fato ou fenômeno isolado, pode-se subir