O Heroi nos Lusiadas
Mas será que se pode chamar a alguém de herói quando a única coisa que esse indivíduo fez foi matar um outro apenas para o bem do seu país? Este é um caso que não é novo, mas ocorre há séculos, sendo sobretudo para o bem da nação. Este ponto de vista pode levar certos indivíduos a seguirem as pisadas dos seus heróis e acabarem por matar, o que nunca deve ser aceitável. Um caso muito recorrente é o dos veteranos de guerra. Alguns deles acabam por ser condecorados quando a única coisa que fizeram foi matar, sendo que muitos dos seus alvos podem até ter sido inocentes, pessoas que não tinham nada a ver com a guerra, mas perderam a vida nas mãos de um ´herói`.
Em segundo lugar, a figura do herói está presente na sociedade de uma forma abstracta, pois ela é apenas utilizada como inspiração, de modo a ajudar um individuo a atingir um certo objectivo, pois um herói tem variadas características positivas como a coragem, a honra, entre outras. Por norma, esses heróis fizeram feitos de elevada importância ou, então possuem características mais reconhecidas que se encaixam perfeitamente no que o individuo procura no seu herói. Tal acontece em várias obras conhecidas como ´´Os Lusíadas``, no qual o sujeito poético utiliza certos heróis portugueses como o fundador da pátria, Dom Afonso Henriques, para dar inspiração aos marinheiros e dar grande importância ao Reino de Portugal.
Efetivamente, o significado de herói alterou-se. Alguém já não é considerado herói pela sua capacidade de lutar, força ou