O grito ( edward munch)
O Grito, uma das obras mais conhecidas do norueguês Edvard Munch e talvez umas das mais importantes do expressionismo (tendência artística e literária do século XX que se interessa pela intensidade da expressão), datada em 1893, inspirada na própria vida pessoal do pintor; suas tristezas, angustias profundas, sua historia de vida e desencontros amorosos.
Foi exposta pela primeira vez em 1903, como parte de um conjunto de seis peças, intitulado Amor, recebeu em sua primeira versão o nome de “O Desespero”, que representava a ultima etapa de uma das varias fases de um caso de amor. Nas críticas e reportagem da época, surge então, pela primeira vez, o nome “O Grito”, que contrário a reação do publico, classificou – a como arte demente, perturbadora e seu criador um artista degenerado.
Munch imortalizou e popularizou sua obra , com uma nova composição, em primeiro plano, a imagem de uma figura andrógina contorcida, sem traços definidos de raça ou sexo, em um momento de profunda dor, segue um fundo também distorcido, cores quentes no céu, o rio em azul como uma língua de vidro; e amplia a dramaticidade do quadro com uma ponte intacta assim como seus amigos, indiferentes ao que ele estava passando.
Há uma citação de um suposto diário que ele escrevia que revela como que se deu a inspiração para tela: “Passeava com dois amigos o pôr – do – sol - o céu ficou de súbito vermelho – sangue eu parei, exausto, e inclinei – me sobre o azul escuro do fjord e sobre a cidade – os meus amigos continuaram, mas eu fiquei ali a tremer de ansiedade – e senti o grito infinito da