O governo joão goulart (1961-1964)
(1961-1964)
A renúncia de Jânio Quadros implicou que segundo a constituição, a presidência devia ser entregue ao vice João Goulart, que estava na China. A presidência então foi entregue ao presidente da Câmara dos Deputados. Dois grupos políticos foram formados: o grupo contrário a João Goulart e o grupo favorável a ele (frente Legalista). A frente legalista pretendia garantir a posse de Jango, em cumprimento da Lei. Nascida no RS era liderada pelo governador desse estado, Leonel Brizola e apoiada pelo comandante Machado Lopes. O confronto entre esses dois grupos parecia encaminhar o país a uma guerra civil. Para que isso não acontecesse, foi negociado o seguinte: o vice assumiria o poder, desde que aceitasse o sistema parlamentarista. João Goulart assumiria a presidência em 7/9/1961. Tancredo Neves era o primeiro ministro. Após o plebiscito da Legalidade, João Goulart assumiu a presidência e reforçou sua linha de governo nacionalista e reformista, mas eram muitos os problemas que precisava enfrentar. Sua estratégia socioeconômica foi formalizada por meio do Plano Trienal de Desenvolvimento Econômico e Social, organizado por Celso Furtado, ministro do Planejamento. Esse plano tinha como objetivos:
• Promover melhor distribuição das riquezas nacionais, desapropriando os latifúndios improdutivos para defender interesses sociais;
• Encampar as refinarias particulares de petróleo;
• Reduzir a dívida externa;
• Diminuir a inflação e manter o crescimento econômico sem sacrificar exclusivamente os trabalhadores.
A inflação e o custo de vida não paravam de subir. As despesas com importações aumentavam, e caíam os preços das exportações. Diminuía o ritmo de crescimento da indústria. Os grandes empresários nacionais e estrangeiros reduziam os investimentos na produção, pois desconfiavam das intenções políticas de Jango. Temiam que o governo brasileiro implantasse o socialismo no Brasil., O governo Goulart foi marcado por intensa