O gigante acordou
Nos últimos dias, uma onda de protestos vem tomando as ruas do país. Milhares de pessoas saíram mais cedo do trabalho, deixaram o conforto do seu lar e se dirigiram para as praças e avenidas enfrentando situações adversas para poderem, assim, buscarem por seus direitos.
Para entender melhor o contexto geral das reivindicaçõesé necessário voltar aos dias 1 e 2 de junho, dias estes em que foram reajustadas as tarifas do transporte público do país, com reajuste de 20 centavos, a sociedade se uniu e começou a protestar ainda de forma lenta.
As manifestações, encaradas com uma certa desconfiança, foram marcadas por violência, até então supostamente promovida pelos manifestantes.
Porém, as manifestações tomaram um rumo diferente. Depois de um dia “desastroso”, em uma mobilização que contou com 10 mil pessoas na cidade de São Paulo, o resultado deu-se com muitas delas feridas e detidas devido a um forte confronto entre manifestantes e policiais.
Imediatamente após a manifestação, deu-se início a um certo tipo de “protesto” virtual, este contra policiais e até mesmo contra nossa presidente.
Nessas manifestações muitos policiais feriram pessoas inocentes, como pedestres que por alí passavam e repórteres que faziam seu trabalho.
Com isso, os protestos passaram a ter uma adesão cada vez maior. Com a ajuda das redes socias principalmente o Facebook, manifestantes se reuniram e criaram pontos de encontro para dar início a esses protestos.
Logo em seguida vimos que, as manifestações aconteceram na maioria das cidades brasileiras e também em algumas do exterior. Os protestos foram marcados por imagens impressionantes, tais como a da ocupação do Congresso Nacional por manifestantes na capital nacional, da densa e organizada passeata pela Avenida Paulista em São Paulo e da chegada dos mais de 100 mil manifestantes ao centro do Rio de Janeiro. Em alguns desses protetstos houve exaltação tanto por parte de manifestantes como de policiais, manifestantes