O gestor escolar e as relações interpessoais com o corpo docente e técnico administrativo.
Falar das relações interpessoais na contemporaneidade é lançar um olhar sobre um quadro perturbador porque novo e, portanto, ainda em construção. É, sobretudo, lançar um olhar para um momento histórico marcado pela superação de limites através do conhecimento e, contraditoriamente, pelo conseqüente retrocesso no que diz respeito às relações humanas. O contexto é mesmo paradoxal: em meio à sociedade globalizada, os homens estão cada vez mais abandonados em sua condição humana, cada vez mais sós. Em meio à “sociedade do conhecimento”, conhece-se o mundo desconhecendo a si. Dentro desse contexto sobra, portanto, uma pergunta: qual o lugar que se reserva para as relações entre os seres? Sem sombra de dúvida não existe o lugar, mas os lugares, e um destes lugares é o ambiente de trabalho. Este influi no comportamento das pessoas e, por conseguinte influencia nas relações interpessoais e supostamente nos resultados das empresas em todos os sentidos. Deve-se lembrar que estamos no século XXI, assim sendo, devemos questionar alguns paradigmas quanto aos ambientes de trabalho. Sabe-se que muitos já pensaram nisto, porém não há trabalhos significativos neste campo. Ao se pensar nisto decidiu-se fazer esta pesquisa onde se buscará demonstrar que muitos aspectos e formas no ambiente de trabalho, e em particular na escola, já podem e devem ir modificando-se, pois o ideal poderia ser o nosso ambiente de trabalho tornar-se a extensão de nossa casa e muitas vezes será a nossa própria casa ou como se assim fosse. E como que o ambiente de trabalho pode influir ou não nos relacionamentos interpessoais? Especificamente, iremos retratar nesta pesquisa como se dá o papel do gestor escolar nas relações interpessoais com o corpo docente e técnico-administrativo, onde baseando-se em experiências vividas e observadas, pode-se constatar os vários conflitos nas relações interpessoais, bem como as grandes dificuldades para administrar as