O gerenciamento de ferramentas como solução competitiva
O desenvolvimento de novas tecnologias, sejam elas de informação ou de gestão, tem aumentado a competitividade de maneira exponencial a cada ano. O mundo tornou-se plano. A competição aberta entre mercados é marcada por incertezas: há grande dificuldade em fazer previsões quanto ao crescimento (ou declínio) das economias, ciclo de vida dos produtos, desenvolvimentos tecnológicos e novas formas de se fazer negócio. Este novo ambiente tem exigido das empresas agilidade, flexibilidade no atendimento à demanda, foco intenso nos clientes, ciclos de vida de produtos abreviados, atenção permanente ao surgimento de novas tecnologias e o desafio da redução de custos.
No mundo automotivo, dentro desse contexto, somam-se à complexidade e ao alto grau de desenvolvimento tecnológico de seus processos e produtos, as necessidades crescentes de diferenciação pelos baixos custos e flexibilidade. Uma parte significativa dos custos nesse segmento é representada pelos processos de usinagem de componentes, onde as ferramentas de corte são consideravelmente onerosas.
Os custos representados pelas ferramentas de corte vão muito além dos de aquisição. A etapa de concepção, a logística, treinamento dos usuários são componentes que merecem atenção primorosa. Caso não sejam realizados adequadamente, podem ter impactos negativos no resultado global do sistema produtivo, através de:
• Uso e manuseio inadequado, gerando quebras e desperdícios;
• Refugos no processo devido a ferramentas defeituosas;
• Aplicação de capital para manutenção de estoques elevados;
• Manutenção de grande número de itens obsoletos em estoque devido administração deficiente;
• Elevados tempos de troca de ferramentas;
• Programação de produção não realizada pela falta de ferramentas corretas no momento necessário.
Esses são apenas alguns dos freqüentes problemas que envolvem ferramentas de corte e que incidem diretamente