O futuro de uma ilusão
Profª: Ana Beatriz
Aluno: Christian Langes
O livro Futuro de uma ilusão, publicado por Sigmund Freud (1856-1939), considerado o pai da psicanálise, autor de uma enorme produção científica.
No começo da obra, Freud aponta os desafios que a civilização exerce sobre as pessoas, como nessa própria relação. Ele aponta também acerca dos indivíduos, sendo poucos os que possuem a capacidade de abranger seu destino, pois isto depende de fatores pessoais. É posto que todo individuo é inimigo da civilização. A cultura humana, influência da infância das pessoas, deveria educar os indivíduos visando uma melhor relação deles com a civilização, embora nenhuma até então conseguiu isso. Como visto por Freud, essa visão econômica passa para a psicológica e torna-se mais clara a luta entre individuo e sociedade. São vários desafios que a civilização tem de vencer; a luta contra os inimigos da cultura, os neuróticos , rebeldes, destruidores, violentos, insatisfeitos e os que reprimem (por serem reprimidos). Nisso, a arte compensa a dor da civilização, enquanto a religião equivaleria a uma ilusão. Se fosse possível matar sem hesitação o rival ao amor dela ou qualquer pessoa que se coloca no caminho, e se, também, se pudesse levar consigo qualquer dos pertences de outro homem sem pedir licença , que explêndido, que sucessão de satisfações seria a vida. Tal como a humanidade em geral, também para o indivíduo a vida é difícil de suportar. A civilização de que participa impõe-lhe uma certa quantidade de privação, e outros homens lhe trazem outro tanto de sofrimento, seja apesar dos preceitos de sua civilização, seja por causa das imperfeições dela própria
A civilização por um lado, segundo Freud, nos salvou da natureza, mas por outro lado existe a “humanização da natureza”;Deus ao mesmo tempo é um senhor que nivela as dificuldades da civilização. A morte, do que o pai protege o filho, mas que teme o próprio pai pode ser