O futuro das armas nucleares
Rex Nazaré Alves, Segurança internacional: perspectivas brasileiras, editora FGV, 2010
Resenha Critica elaborada por Hélio Cordoeira UFRJ
Rex Nazaré Alves é bacharel e licenciado em física pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da antiga Universidade do Estado da Guanabara (hoje UERJ) especialista em Engenharia nuclear pelo IME – Instituto Militar de Engenharia e doutor em física pela Universidade de Paris.
Foi professor por diversas oportunidades em cursos de mestrado do IME, professor de ciências nucleares da Faculdade de engenharia da UFRJ e professor do curso de mestrado da COPPE/UFRJ. É professor emérito do IME, da ECEME e conferencista emérito da ESG.
Trabalhou em diversos lugares, dentre outros, podemos listar Presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN, membro do conselho de Administração da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM, chefe do Departamento de Tecnologia da ABIN e finalizando como Assessor Especial do Ministro de Estado Chefe do gabinete institucional. Coordeno o “programa nuclear paralelo”, durante as décadas de 70 e 80, fato que ganhar o titulo informal de “pai da bomba atômica brasileira”. Bomba que nunca foi finalizada com o programa sendo extinto depois da redemocratização.
O texto “O futuro das armas nucleares” aborda o uso de armas de destruição em massa ao longo do tempo, iniciando com os espartanos em 429 a.C. usando fumaça de enxofre na batalha de Peloponeso e finalizando com os alemãs na primeira guerra mundial e o uso de gás clorídrico na batalha próxima a Ypes, assim torna visível que a humanidade buscou de diversas formas e em momentos históricos distintos a obtenção de armas que por seu caráter destrutivo lhe dessem vantagem sobre seus rivais e o colocasse em uma situação de segurança ou pelo medo do uso da arma ou pelas próprias vitorias conferidas pela arma.
Assim a evolução dessas armas culminou com o advento da bomba atômica e seu emprego em duas