o formigueiro
Já de entrada antecipo que o livro é tudo de bom. Bernard Werber é um excelente romancista e nesse primeiro volume da série demonstra que possui amplos conhecimentos do universo dos “infraterrestres”, ou, se preferirem, dos insetos. A história segue em dois planos paralelos, duas histórias convergentes, que no final do livro se unem para formar um novo patamar – como um novo degrau na escala da evolução -, que terá segmento nos livros subsequentes.
Num desses planos, o das formigas, acompanhamos a saga de três formigas de um formigueiro em uma alucinante aventura para desvendar os segredos de uma misteriosa arma invencível que eliminou vinte formigas batedoras de uma só vez. Tudo indica que as formigas de um formigueiro rival são as responsáveis. E para provar que tal arma existe e que o formigueiro onde elas vivem está correndo grande perigo, as três formiguinhas enfrentarão obstáculos e desafios dignos de um Jassão, Odisseu ou Hércules, das lendas gregas. As tês conhecerão as intrigas palacianas, a traição de amigos, o descaso, o medo e a solidão, mas também descobrirão o verdadeiro significado da amizade, do amor, do perdão e o inesgotável sabor da vida, o despertar do conhecimento e o fascinante desbravamento de novos mundos. Aventura do começo ao fim.
No outro plano estão os humanos. Jonathan herdou de seu falecido tio um apartamento térreo, com um porão misterioso. Uma carta deixada pelo tio ao sobrinho dava instruções rigorosas para que ele nunca, sob hipótese alguma, descesse ao porão. Serralheiro desempregado, Jonhathan decide ficar com o apartamento para fugir do aluguel, para onde vai morar com a esposa, o filho e um cachorro de