O fogo e as cinzas - Manuel da Fonseca
Este trabalho é realizado no âmbito da disciplina de Literatura Portuguesa do 11.º ano, é parte integrante do Projeto Individual de Leitura da aluna Dina Neves Ferreira e tem como finalidade o estudo de uma obra de Manuel da Fonseca. A obra escolhida foi “O fogo e as cinzas”.
Escolhi este livro porque já tinha lido uma obra deste autor, “Aldeia Nova”, no Projeto Individual de Leitura do 10.º ano e como gostei, achei interessante analisar uma outra obra do mesmo.
Este livro divide-se em 11 contos, que são: “O largo”, “A harpa”, “O fogo e as cinzas”, “Noite de Natal”, “Amor agreste”, “O retrato”, “A testemunha”, “O último senhor de Albarrã”, “Um nosso semelhante”, “Sempre é uma companhia”, “Meio pão com recordações”.
Todos estes contos mostram como era a sociedade portuguesa antigamente e podemos também encontrar uma sequência cronológica e um reaproveitamento das personagens, ou seja, ao longo dos contos as personagens vão continuando a aparecer.
“O largo”
Este conto narra uma memória do Sr. Portela sobre as alterações que o desenvolvimento dos meios de transporte e comunicação causaram na sociedade e na mudança de costumes de uma pequena vila.
O tempo é a base deste conto, que tem como principais advérbios “Antigamente” e “Hoje”, sendo a partir destes que, o espaço geográfico bem como a sociedade vão ser descritos.
O largo, “Antigamente” era considerado “o centro do mundo” para a comunidade rural, pois era onde passavam grande parte dos seus dias, a conviverem com toda a vila, era um local movimentado e alegre.
Porém, “Hoje” o largo sofreu mudanças devido à Revolução Industrial, que levou ao aparecimento do comboio, ao desenvolvimento da sociedade, ou seja, de uma burguesia empreendedora, ligada ao comércio que levou ao desenvolvimento da economia, perdendo assim o largo a sua importância, as pessoas já não param para falar umas com as outras, nem mesmo para passear.
Na minha opinião é um conto interessante, pois faz-me remeter à