O fim do mundo

Docente: Marco Teixeira
Discente: Elizângela Castro

O nascimento da Inquisição 1209-1244

Os visigodos ali encontraram a sua pátria, depois da invasão de Roma e embora o Reino Gótico fosse o reino da heresia, ele acabou por si estender pela Espanha adentro, durou dois séculos, antes de ser tragado pelo avanço dos sarracenas. O rei Pepino, dos francos, expulsou os sarracenas de suas fortalezas de Artes e Narbona em meados do século VIII, estabelecendo a soberania franca e a ortodoxia católica até os Pirineus. A dominação dos francos entretanto, também se revelou transitória pois, não havia uma autoridade central capaz de proteger o litoral da França, para conter os ataques devastadores dos nórdicos.
E em meados do século X a regia do oeste de Rodano governada por condes autônomos de Toulousse, descendente do oficial Fulguald, que se denominava “príncipe da Gotia”. Tinha um compromisso de fidelidade, com o distante rei da França. Ao apelo da primeira Cruzada, o conde Raimundo IV, que tinha um olho só, avançou a terra santa como um príncipe independente, o seu exército com maior força europeia, e não tendo suas autoridades subordinadas a ninguém.
A capital de Toulousse, era uma metrópole mais movimentada, que acolhiam de braços abertos normandos e sicilianos, catalãs e judeus.
O Terceiro Concilio de Latrão de 1179 proibiu formalmente a usura, com que se referia a cobrança de qualquer juros sobre empréstimos, mas Toulousse compreendia os usos do dinheiro e, embora os fiéis pudessem seguir as normas da devoção cristã, os agiotas eram respeitados até ocupavam cargos oficiais, como conselheiros administradores dos condes de Toulousse, numa situação quase sem paralelo na cristandade do século XII.
Os comerciantes pagavam aos condes para exigirem independência e ficarem isentos de alguns impostos, e também o direito de julgar os cidadãos em seus próprios tribunais em 1189, que criaram um conselho municipal composto por 24 cônsules ou caputouls. Os cônsules