O fim do cinema de rua
Em 2006 o Cine Olympia parou suas atividades diante de sucessivos prejuízos e a empresa proprietária “Luis Severiano Ribeiro”, optou pelo fechamento, deixando de lado a importância cultural do cinema.
Sobre as cinzas da tradição do Olympia, a Prefeitura de Belém tentou edificar uma nova história para a sala exibidora, primeiro alugando o prédio e, em seguida, criando uma espécie de centro cultural para várias finalidades, incluindo a exibição de filmes gratuitamente.
Não muito tempo depois, pelas mesmas razões financeiras, foram encerradas as atividades dos Cines Nazaré 1 e 2 (este o antigo Cine Iracema). Nada foi anunciado sobre o fechamento, apenas uma placa foi colocada na porta escrito: “- Fechado para reforma”. Sendo a sala sendo arrendada pouco tempo depois por uma rede de magazines.
Alguns anos antes havia surgido quatro salas exibidoras, que pouco duraram no cenário, caso dos Cines Doca 1 e 2 e os Cines Castanheira 1 e 2. Estas salas foram iniciativas pessoais de um empresário chamado Alexandrino Moreira, que já havia implantado os cinemas Um, Dois e Três, hoje arrendados para a Moviecom, pouco antes de seu falecimento.
O último exemplo de fechamento é o do Cine Ópera, vizinho dos Cine Nazaré. Inaugurado em 1961, o Cinema conservou até recentemente um galardão nada invejável de ser o único cinema do país a exibir, em película, filmes pornográficos.
Encabeçando a lista, que não é pequena, vem o Cine Palácio, que foi inaugurado em 1959, e que foi o maior e mais luxuoso cinema da cidade. Hoje – como ocorreu com a maioria das salas exibidoras - virou um templo religioso.
Tiveram também os cines Moderno e Independência; o cine Poeira, que antecedeu o cine Nazaré; na cidade velha havia o Guarani e o Universal; no Reduto o Íris; na Praça Brasil O São João e depois o Cine Art; no bairro da Pedreira existia o Paraíso e o Rex, depois transformados no Vitória; na