O fim da água potável
Estudos apontam que o fim da água potável é uma possibilidade real,e para piorar, estopim para guerras.
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Eduardo Leonel
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iversos Geólogos e Geógrafos divulgam estudos onde chamam a atenção para o desperdício desenfreado que poderá acarretar em um fim prematuro da água doce que conhecemos no planeta. Atualmente, este perigo é real. É uma questão de guerra e de paz, segundo
Ismail Serageldin, chefe da Comissão Mundial de
Água para o Século 21 e vice-presidente de programas especiais do Banco Mundial, que afirma:
“Guerras do século 21 serão travadas por causa de água.” Nessa perspectiva, a ONU (Organização das Nações Unidas) divulgou uma nota com uma previsão de que até 2050, aproximadamente 45% da população não terá a quantidade mínima de água necessária para a vida. Segundo João Lotufo, diretor da Agência Nacional de Águas, “A água vai ficar cada vez mais cara”. A tendência é buscar cada vez mais longe, o que vai demandar mais recursos para atender uma população crescente.
Apoiada nesta pesquisa, a ONU revelou que cerca de um bilhão de pessoas não têm acesso à água potável e outros dois bilhões não conseguem água adequada para beber, lavar-se e comer, ou seja, vitais a vida. Pelos cálculos, cada pessoa necessita de cinco litros diários de água para sobreviver em um clima moderado, e no mínimo 50 litros por dia para beber, cozinhar, banhar-se e usar em higiene.
O Combustível do século XXI
É curiosa uma matéria vinculada ao site da revista Veja e assinada por Jones
Rossi, citando o bilionário empresário americano T. Boone Pickens, dono de uma imensa quantidade de terra situada sobre o maior aquífero da América do Norte, no Texas, que resolveu abastecer Dallas e sua região metropolitana com a água de sua fazenda (no Texas, a lei que gere os recursos hídricos determina que somente a água localizada na superfície seja propriedade do estado; o que está abaixo pertence ao